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Fui criado pela minha avó e minha mãe, duas mulheres fortes e destemidas. O maior sonho da minha família era conquistar a casa própria, e em 2015 vimos esse sonho ser tirado de nós. Minha avó faleceu em 2014 em função de um câncer muito agressivo, naquela época ficamos sabendo que havíamos caído em um golpe, e que a casa que compramos em 2001 também foi vendida para várias outras pessoas.

Inevitavelmente o caso foi parar justiça brasileira, e essa não era a primeira vez que me vi nas mãos das injustas leis do nosso país. O fato é que já morávamos naquela casa há mais de 10 anos e já tínhamos pago quase 100% do financiamento. Em meados de 2015 o advogado que atuava no processo judicial perdeu um prazo no processo e junto também perdemos nosso lar, pois fomos despejados do imóvel.

Surpreendidos com o oficial de justiça com uma ordem de despejo e tivemos apenas dois dias para desocupar o imóvel. Inconformado com a situação fui tentar entender um pouco melhor como havíamos chegado naquela posição, foi então que me deparei com a triste realidade da justiça do nosso país, burocrática, insegura e injusta.

Diante do erro do advogado e da absurda injustiça, eu me senti na obrigação de resolver aquele problema que eu e milhões de outras pessoas passam quando precisam acionar a justiça. Por isso fundei a EasyJur e desenvolvi uma solução baseada em tecnologia e inteligência artificial para ajudar o operador do direito gerenciar melhor os processos judiciais e não perder prazos.